As quedas no idoso
As quedas são mais frequentes nas idades extremas da vida (até aos cinco anos e depois dos 65), sendo uma causa frequente de ida ao serviço de urgência nestes grupos etários. Têm, no entanto, uma gravidade acrescida no grupo das pessoas idosas, justificando o seu internamento com muito maior frequência do que nas crianças. Esta é a causa mais importante de mortalidade por acidente depois dos 75 anos.
Trinta por cento (30%) das pessoas idosas sofre, pelo menos, uma queda por ano e, esta percentagem sobe para 50% para os idosos com mais de 80 anos. Cerca de 70% dos acidentes com idosos acontecem nas suas próprias casas e as quedas no idoso representam a 6.ª causa de morte nesta população.
Sendo que, em casa, as quedas podem acontecer em vários locais, existem algumas orientações a seguir de forma a evitar a ocorrência das mesmas. Tendo em conta a casa no geral, esta deve estar bem iluminada, principalmente nas vias de acesso entre cada uma das divisões. O chão deve estar limpo e seco, nomeadamente nas zonas de acesso e as escadas devem ter um corrimão seguro, degraus antiderrapantes e estar bem iluminadas. No caso da casa de banho, as pessoas idosas devem dar preferência ao banho de chuveiro em detrimento da banheira, mas caso utilizem a banheira, devem usar uma cadeira específica e adaptada para o banho, em vez de permanecerem de pé ou de se sentarem no fundo. Devem ainda colocar tapetes anti-derrapantes e aplicar corrimões que se adaptem às paredes, de modo a ajudá-los a entrar e sair do banho em segurança. Relativamente à cozinha, os utensílios, alimentos e equipamentos que são usados com maior frequência devem ser colocados nas prateleiras de baixo. Deve evitar-se a subida aos bancos e escadotes, sendo que, se for inevitável, não se deve substituir o escadote por bancos ou cadeiras, mas preferir-se os escadotes com barras laterais de apoio. No quarto, as pessoas idosas quando passam da posição de deitado para a posição de pé, devem sentar-se primeiro, aguardar um pouco e só depois se levantarem, aguardando mais um pouco antes de começar a andar. Caso tenham necessidade de se levantarem durante a noite, devem colocar um candeeiro perto da cama que seja de fácil alcance e/ou utilizar uma luz de presença durante a noite, para as auxiliar a orientarem-se. Devem ainda preferir um telefone sem fio, ou um telemóvel, que possam ter ao lado da cama, para não terem necessidade de se levantarem de noite à pressa para o atender ou para efectuar uma chamada.
É, portanto, essencial adoptar medidas que tenham em atenção as características e factores de risco de cada idoso, bem como reduzir ao máximo os factores de risco existentes em cada casa, prevenindo não só a queda, como também as suas consequências.
Os familiares adquirem um papel importante na prevenção das quedas das pessoas idosas. São eles que melhor podem contribuir para manter o idoso activo, autónomo, embora apoiado nas tarefas que o envelhecimento dificulta, como certas tarefas domésticas. O uso de bengalas, muletas ou andarilhos podem, deste modo, ser necessários para auxiliar a marcha e reduzir assim o risco de queda.
Trinta por cento (30%) das pessoas idosas sofre, pelo menos, uma queda por ano e, esta percentagem sobe para 50% para os idosos com mais de 80 anos. Cerca de 70% dos acidentes com idosos acontecem nas suas próprias casas e as quedas no idoso representam a 6.ª causa de morte nesta população.
Sendo que, em casa, as quedas podem acontecer em vários locais, existem algumas orientações a seguir de forma a evitar a ocorrência das mesmas. Tendo em conta a casa no geral, esta deve estar bem iluminada, principalmente nas vias de acesso entre cada uma das divisões. O chão deve estar limpo e seco, nomeadamente nas zonas de acesso e as escadas devem ter um corrimão seguro, degraus antiderrapantes e estar bem iluminadas. No caso da casa de banho, as pessoas idosas devem dar preferência ao banho de chuveiro em detrimento da banheira, mas caso utilizem a banheira, devem usar uma cadeira específica e adaptada para o banho, em vez de permanecerem de pé ou de se sentarem no fundo. Devem ainda colocar tapetes anti-derrapantes e aplicar corrimões que se adaptem às paredes, de modo a ajudá-los a entrar e sair do banho em segurança. Relativamente à cozinha, os utensílios, alimentos e equipamentos que são usados com maior frequência devem ser colocados nas prateleiras de baixo. Deve evitar-se a subida aos bancos e escadotes, sendo que, se for inevitável, não se deve substituir o escadote por bancos ou cadeiras, mas preferir-se os escadotes com barras laterais de apoio. No quarto, as pessoas idosas quando passam da posição de deitado para a posição de pé, devem sentar-se primeiro, aguardar um pouco e só depois se levantarem, aguardando mais um pouco antes de começar a andar. Caso tenham necessidade de se levantarem durante a noite, devem colocar um candeeiro perto da cama que seja de fácil alcance e/ou utilizar uma luz de presença durante a noite, para as auxiliar a orientarem-se. Devem ainda preferir um telefone sem fio, ou um telemóvel, que possam ter ao lado da cama, para não terem necessidade de se levantarem de noite à pressa para o atender ou para efectuar uma chamada.
É, portanto, essencial adoptar medidas que tenham em atenção as características e factores de risco de cada idoso, bem como reduzir ao máximo os factores de risco existentes em cada casa, prevenindo não só a queda, como também as suas consequências.
Os familiares adquirem um papel importante na prevenção das quedas das pessoas idosas. São eles que melhor podem contribuir para manter o idoso activo, autónomo, embora apoiado nas tarefas que o envelhecimento dificulta, como certas tarefas domésticas. O uso de bengalas, muletas ou andarilhos podem, deste modo, ser necessários para auxiliar a marcha e reduzir assim o risco de queda.