Qual o papel da terceira idade na sociedade actual?
Nos últimos anos, os avanços da medicina e da higiene permitiram o aumento da esperança de vida e hoje chegar à velhice é algo relativamente banal.
No entanto, num mundo que exalta a individualidade e tudo o que é novo, jovem e irreverente, tornar-se velho é uma realidade desinteressante e incómoda. Todavia, um país sem idosos é um país sem passado, sem memória, da mesma forma que um país sem crianças é um país sem futuro.
Claro está que antigamente não se punha em causa o sentido da vida da pessoa idosa. Cada geronte era como um arquivo vivo, que conservava e transmitia experiências e conhecimentos essenciais para a sobrevivência da comunidade. Os conhecimentos de agricultura e meteorologia dos mais velhos, outrora tão respeitados e apreciados, vieram a revelar-se perfeitamente dispensáveis, devido, em grande parte, ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia.
Para além disso, a velhice é vista como um tempo trágico, marcado por sucessivas perdas: diminuem as forças, a saúde enfraquece, a esperança desaparece. Uma explicação para isto passa pela análise das mudanças culturais que temos vindo a testemunhar. Vivemos hoje no tempo da procura do prazer através da satisfação imediata dos impulsos e, por isso, são poucos os prazeres na velhice, para quem viveu toda a vida a pensar que o prazer é tudo.
Assim, hoje em dia coloca-se a questão: face às tendências utilitaristas do mundo em que vivemos e à crescente propaganda do direito de morrer e da eutanásia voluntária, qual a razão de viver dos mais velhos?
No entanto, num mundo que exalta a individualidade e tudo o que é novo, jovem e irreverente, tornar-se velho é uma realidade desinteressante e incómoda. Todavia, um país sem idosos é um país sem passado, sem memória, da mesma forma que um país sem crianças é um país sem futuro.
Claro está que antigamente não se punha em causa o sentido da vida da pessoa idosa. Cada geronte era como um arquivo vivo, que conservava e transmitia experiências e conhecimentos essenciais para a sobrevivência da comunidade. Os conhecimentos de agricultura e meteorologia dos mais velhos, outrora tão respeitados e apreciados, vieram a revelar-se perfeitamente dispensáveis, devido, em grande parte, ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia.
Para além disso, a velhice é vista como um tempo trágico, marcado por sucessivas perdas: diminuem as forças, a saúde enfraquece, a esperança desaparece. Uma explicação para isto passa pela análise das mudanças culturais que temos vindo a testemunhar. Vivemos hoje no tempo da procura do prazer através da satisfação imediata dos impulsos e, por isso, são poucos os prazeres na velhice, para quem viveu toda a vida a pensar que o prazer é tudo.
Assim, hoje em dia coloca-se a questão: face às tendências utilitaristas do mundo em que vivemos e à crescente propaganda do direito de morrer e da eutanásia voluntária, qual a razão de viver dos mais velhos?