O Idoso, a Família e as Respostas Sociais
Perante o envelhecimento progressivo da população. a sociedade civil e o Estado tiveram que se organizar e criar condições para acolher o número crescente de idosos.
As principais respostas para os idosos são na área da saúde (Hospitais, Unidade de Cuidados Continuados) e na área social (Lares, Centros de Dia, Centros de Convívio. Serviços de Apoio Domiciliário, etc.) sendo a maioria das respostas sociais geridas por Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS).
Actualmente o estado está cada vez mais atento às questões sociais e às necessidades sentidas ao nível da infância e população idosa.
Bem ao nosso redor, existe uma grande variedade e quantidade de respostas sociais direccionadas aos idosos, nomeadamente ao nível das Instituições Particulares de Solidariedade Social, com várias valências (Apoio Domiciliário, Centro de Dia, Centro de Convívio, Lar de Idosos, Universidade Sénior, Unidade de Cuidados Continuados), assim como respostas sociais privadas como os Lares de Idosos.
Perante as adversidades da vida, é natural que, com a idade, o idoso sinta necessidade de um maior e melhor apoio, recorrendo à sua própria família, isto é, à prestação de cuidados por parte do cônjuge, descendentes ou parentes colaterais, ou por parte de uma intervenção conjunta de vários membros da família; às instituições ao nível do serviço de apoio domiciliário, que consiste na prestação de serviços diversificados como alimentação, higiene pessoal, higiene habitacional e/ou tratamento de roupa e às instituições, ao nível da prestação dos serviços de acolhimento temporário e/ou permanente, juntamente com uma variedade de serviços personalizados. Este serviço pode ser prestado permanentemente (lares e residências) ou parcialmente (centros de dia, centros de convívio, universidades para a terceira idade).
Ainda existe um outro tipo de resposta considerada uma quarta via, que é a prestação de cuidados informais por parte dos vizinhos, amigos e/ou voluntários, sendo pessoas que mostram disponibilidade e vontade, no universo dos cuidados aos idosos, sendo esta uma possível solução, embora para alguns idosos, a única.
Com esta perspectiva, Hopp (1999) considera os prestadores de cuidados formais (profissionais e/ou família) com uma maior utilidade para as actividades da vida diária simples, enquanto os prestados de cuidados informais são uma mais-valia para as actividades instrumentais (compras, lazer, passeios, etc.).
Idealmente estes dois eixos deviam coexistir e serem desenvolvidos simultaneamente de forma a permitir ao idoso a escolha ideal. Na realidade estes domínios funcionam isoladamente no nosso país, no que resulta que a resposta que o idoso tem não é a ideal mas a que fica mais próxima, a mais acessível e por vezes, simplesmente a que existe.
Sem dúvida que muitos idosos dependem destas respostas. Actualmente as famílias não têm a capacidade de responder dignamente aos vários papéis para os quais são chamadas, existindo uma inter-ajuda, entre esta e as respostas sociais, no cuidado ao idoso.
Entende-se a família como a rede alargada de parentes (que podem ser de sangue, de direito, de aliança ou de facto) com quem o idoso mantém relações e interacções mais ou menos intensas.
Por toda a Europa, a família constitui ainda o grande pilar da responsabilidade pelos dependentes idosos, como refere Pimentel (2001), "vários estudos que têm sido realizados em Portugal e noutros países, permitem verificar que a família continua a ser uma instituição significativa para o suporte e realização efectiva do indivíduo" e "a instituição familiar é a garantia da solidariedade necessária aos ascendentes em situação de velhice" (Fernandes, 1997).
Sem dúvida que as famílias continuam a ser chamadas à responsabilidade; é importante a união das famílias e dos elementos que as constituem, no apoio prestado aos idosos, sendo estes a figura base das mesmas.
As principais respostas para os idosos são na área da saúde (Hospitais, Unidade de Cuidados Continuados) e na área social (Lares, Centros de Dia, Centros de Convívio. Serviços de Apoio Domiciliário, etc.) sendo a maioria das respostas sociais geridas por Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS).
Actualmente o estado está cada vez mais atento às questões sociais e às necessidades sentidas ao nível da infância e população idosa.
Bem ao nosso redor, existe uma grande variedade e quantidade de respostas sociais direccionadas aos idosos, nomeadamente ao nível das Instituições Particulares de Solidariedade Social, com várias valências (Apoio Domiciliário, Centro de Dia, Centro de Convívio, Lar de Idosos, Universidade Sénior, Unidade de Cuidados Continuados), assim como respostas sociais privadas como os Lares de Idosos.
Perante as adversidades da vida, é natural que, com a idade, o idoso sinta necessidade de um maior e melhor apoio, recorrendo à sua própria família, isto é, à prestação de cuidados por parte do cônjuge, descendentes ou parentes colaterais, ou por parte de uma intervenção conjunta de vários membros da família; às instituições ao nível do serviço de apoio domiciliário, que consiste na prestação de serviços diversificados como alimentação, higiene pessoal, higiene habitacional e/ou tratamento de roupa e às instituições, ao nível da prestação dos serviços de acolhimento temporário e/ou permanente, juntamente com uma variedade de serviços personalizados. Este serviço pode ser prestado permanentemente (lares e residências) ou parcialmente (centros de dia, centros de convívio, universidades para a terceira idade).
Ainda existe um outro tipo de resposta considerada uma quarta via, que é a prestação de cuidados informais por parte dos vizinhos, amigos e/ou voluntários, sendo pessoas que mostram disponibilidade e vontade, no universo dos cuidados aos idosos, sendo esta uma possível solução, embora para alguns idosos, a única.
Com esta perspectiva, Hopp (1999) considera os prestadores de cuidados formais (profissionais e/ou família) com uma maior utilidade para as actividades da vida diária simples, enquanto os prestados de cuidados informais são uma mais-valia para as actividades instrumentais (compras, lazer, passeios, etc.).
Idealmente estes dois eixos deviam coexistir e serem desenvolvidos simultaneamente de forma a permitir ao idoso a escolha ideal. Na realidade estes domínios funcionam isoladamente no nosso país, no que resulta que a resposta que o idoso tem não é a ideal mas a que fica mais próxima, a mais acessível e por vezes, simplesmente a que existe.
Sem dúvida que muitos idosos dependem destas respostas. Actualmente as famílias não têm a capacidade de responder dignamente aos vários papéis para os quais são chamadas, existindo uma inter-ajuda, entre esta e as respostas sociais, no cuidado ao idoso.
Entende-se a família como a rede alargada de parentes (que podem ser de sangue, de direito, de aliança ou de facto) com quem o idoso mantém relações e interacções mais ou menos intensas.
Por toda a Europa, a família constitui ainda o grande pilar da responsabilidade pelos dependentes idosos, como refere Pimentel (2001), "vários estudos que têm sido realizados em Portugal e noutros países, permitem verificar que a família continua a ser uma instituição significativa para o suporte e realização efectiva do indivíduo" e "a instituição familiar é a garantia da solidariedade necessária aos ascendentes em situação de velhice" (Fernandes, 1997).
Sem dúvida que as famílias continuam a ser chamadas à responsabilidade; é importante a união das famílias e dos elementos que as constituem, no apoio prestado aos idosos, sendo estes a figura base das mesmas.
Susana Junqueira, Assistente Social
in Jornal de Meirinhas, edição de Outubro de 2010
in Jornal de Meirinhas, edição de Outubro de 2010