Importância dos avós
“Se se aproveitasse melhor o enorme potencial de ternura e dedicação que os mais velhos têm para dar, a nossa sociedade seria bem mais equilibrada e menos angustiante.” (Samuel Ribeiro, 1986)
A reorganização da sociedade moderna exige que os avós assumam um papel activo, devido a fenómenos como a emancipação e inserção das mulheres no mercado de trabalho, as dificuldades económicas dos novos casais e a escassez de espaços seguros onde as crianças possam ficar enquanto os pais trabalham.
Os investigadores na área da psicologia afirmam que ninguém pode substituir os avós na vida dos netos e vice-versa. Por mais que os netos sejam compensados com bons programas sociais, isso nunca alcançará a força que têm os laços familiares.
A educação dos netos pode ser uma oportunidade para que o idoso reencontre a sua confiança, graças à utilidade que lhe é atribuída, à gratidão que os filhos lhe demonstram e à partilha que faz com os netos. Neste sentido, os netos podem ser agentes muito importantes no combate à solidão, visto que, muitas vezes, ajudam os mais velhos a esquecer as circunstâncias negativas em que vivem.
A própria expectativa de ser alguém determinante para o desenvolvimento do neto e a idealização de vir a ser recordado para sempre na memória daquele de quem se está a cuidar pode ser a maior fonte de realização e satisfação nesta fase da vida.
Por outro lado, é frequente as famílias modernas não reconhecerem o valor que as pessoas mais velhas encerram em si mesmas. De facto, o idoso deixou de ser o elo de ligação entre gerações. Por vezes, os netos podem até constituir uma sobrecarga física e mental para os seus avós, uma fonte de ansiedade e preocupação (nomeadamente financeira), podendo, por isso, contribuir para agravar algumas doenças e desequilíbrios psicológicos e emocionais.
A reorganização da sociedade moderna exige que os avós assumam um papel activo, devido a fenómenos como a emancipação e inserção das mulheres no mercado de trabalho, as dificuldades económicas dos novos casais e a escassez de espaços seguros onde as crianças possam ficar enquanto os pais trabalham.
Os investigadores na área da psicologia afirmam que ninguém pode substituir os avós na vida dos netos e vice-versa. Por mais que os netos sejam compensados com bons programas sociais, isso nunca alcançará a força que têm os laços familiares.
A educação dos netos pode ser uma oportunidade para que o idoso reencontre a sua confiança, graças à utilidade que lhe é atribuída, à gratidão que os filhos lhe demonstram e à partilha que faz com os netos. Neste sentido, os netos podem ser agentes muito importantes no combate à solidão, visto que, muitas vezes, ajudam os mais velhos a esquecer as circunstâncias negativas em que vivem.
A própria expectativa de ser alguém determinante para o desenvolvimento do neto e a idealização de vir a ser recordado para sempre na memória daquele de quem se está a cuidar pode ser a maior fonte de realização e satisfação nesta fase da vida.
Por outro lado, é frequente as famílias modernas não reconhecerem o valor que as pessoas mais velhas encerram em si mesmas. De facto, o idoso deixou de ser o elo de ligação entre gerações. Por vezes, os netos podem até constituir uma sobrecarga física e mental para os seus avós, uma fonte de ansiedade e preocupação (nomeadamente financeira), podendo, por isso, contribuir para agravar algumas doenças e desequilíbrios psicológicos e emocionais.