O que é o envelhecimento activo?
“Deve-se criar uma postura de busca constante, de realização pessoal, de participação em actividades, de sentir-se alguém e pertencente a um grupo. É incentivar a busca de satisfação nas realizações do dia-a-dia, a fim de ampliar o mundo interno e externo, tornando-se satisfeito, ajustado, valorizado e integrado, para que não seja um peso para si, para a sua família e para a sociedade.” (ZIMERMAN, 2000)
Vivemos numa época em que o envelhecimento da população é uma tendência crescente à escala global. Neste sentido, torna-se essencial a promoção de um envelhecimento activo, permitindo à pessoa idosa envelhecer com qualidade de vida.
O envelhecimento activo define-se por um processo contínuo, determinado por vários factores que, isolados ou em conjunto, contribuem para a saúde, a participação social e a segurança dos mais velhos. Envelhecer activamente significa não só envelhecer com saúde, mas também envelhecer de forma participada em todos os domínios da vida. Ser activo não se trata apenas de manter alguma actividade física, mas é também ser participativo, mantendo-se ocupado e produtivo (Teresa Pinto, 2010).
Diversos estudos comprovam que se as pessoas se mantiverem participativas, se tiverem alguma actividade física regular, se se alimentarem de forma saudável e se continuarem a ter uma actividade social frequente, estimulando-as a manter ou a retomar alguns projectos de vida, vivem mais tempo e correm menos riscos de sofrerem de depressão ou de se entregarem à doença (Maria João Quintela, 2010).
Neste sentido, as várias associações que trabalham com a população mais velha, por todo o mundo, defendem que mais do que um envelhecimento saudável é essencial apostar no envelhecimento activo e participativo. “Com o número de idosos a aumentar, em particular as mulheres, é essencial que a sociedade perceba o quão importante é atribuir competências às pessoas mais velhas, no sentido de estimular a sua participação, impedindo o seu envelhecimento em termos cognitivos e funcionais, o que lhes permite viver durante mais anos, proporcionando-lhes melhor qualidade de vida.” (Associação Portuguesa de Psicogerontologia-APP, 2010).
É também de realçar o papel cada vez mais marcante e notório das pessoas idosas ao nível da participação familiar, ajudando os mais novos em vários aspectos, nomeadamente na educação dos netos, o que permite combater a solidão e promover um envelhecimento activo.
Relativamente à reforma, esta não deve ser encarada obrigatoriamente como um período de ruptura, pois qualquer aposentado pode continuar activo, desde que se sinta estimulado. Revela-se ainda necessário consciencializar a sociedade de que esta fase da vida permite às pessoas idosas investir, por exemplo, em projectos que ao longo da sua vida profissional foram sendo postos de parte ou consecutivamente adiados (Maria João Quintela, 2010).
O segredo de um envelhecimento feliz consiste na aprendizagem da convivência com as limitações impostas pela idade. Por conseguinte, revela-se importante a manutenção de actividades mentais, que podem evitar o aparecimento de doenças neuro-degenerativas; uma alimentação saudável e equilibrada, de acordo com a faixa etária; a realização de exames periódicos de prevenção e, fundamentalmente, uma participação continuada nas actividades de carácter social.
Deste modo, o envelhecimento saudável e participativo pode ser potenciado pela promoção de relações intergeracionais, que constituem uma excelente fonte de estímulos mentais e emocionais; pelo empreendimento de actividades criativas, como cozinhar, pintar e viajar, que promovem a partilha social; pelo desenvolvimento de actividades intelectuais, tais como jogar xadrez e fazer palavras cruzadas, bem como pela manutenção de uma mente aberta à mudança, baseada na avaliação das suas atitudes e comportamentos face aos outros. Para além disto, também se revelam de substancial importância a presença em conferências e a frequência em sistemas de educação para a população idosa, como as Universidades Seniores; a participação na defesa dos direitos dos mais velhos, em debates e associações de idosos e o desenvolvimento de interesses sociais, como o serviço de voluntariado e a participação em projectos de serviço à comunidade, quer sejam desenvolvidos por associações locais quer por organizações não-governamentais.
Em suma, o envelhecimento activo será, pois, aquele que permitirá às pessoas mais velhas optimizar os seus recursos, levando a cabo as actividades de vida diária (higiene, alimentação, vestuário, etc), participando activamente na vida das comunidades a que pertencem e, como é geralmente defendido, trabalhando sobre o material de que é feita a vida – o tempo. Potencializar, integrar, motivar e testar os recursos das pessoas mais velhas constitui pois um bom desafio lançado no presente milénio.
Vivemos numa época em que o envelhecimento da população é uma tendência crescente à escala global. Neste sentido, torna-se essencial a promoção de um envelhecimento activo, permitindo à pessoa idosa envelhecer com qualidade de vida.
O envelhecimento activo define-se por um processo contínuo, determinado por vários factores que, isolados ou em conjunto, contribuem para a saúde, a participação social e a segurança dos mais velhos. Envelhecer activamente significa não só envelhecer com saúde, mas também envelhecer de forma participada em todos os domínios da vida. Ser activo não se trata apenas de manter alguma actividade física, mas é também ser participativo, mantendo-se ocupado e produtivo (Teresa Pinto, 2010).
Diversos estudos comprovam que se as pessoas se mantiverem participativas, se tiverem alguma actividade física regular, se se alimentarem de forma saudável e se continuarem a ter uma actividade social frequente, estimulando-as a manter ou a retomar alguns projectos de vida, vivem mais tempo e correm menos riscos de sofrerem de depressão ou de se entregarem à doença (Maria João Quintela, 2010).
Neste sentido, as várias associações que trabalham com a população mais velha, por todo o mundo, defendem que mais do que um envelhecimento saudável é essencial apostar no envelhecimento activo e participativo. “Com o número de idosos a aumentar, em particular as mulheres, é essencial que a sociedade perceba o quão importante é atribuir competências às pessoas mais velhas, no sentido de estimular a sua participação, impedindo o seu envelhecimento em termos cognitivos e funcionais, o que lhes permite viver durante mais anos, proporcionando-lhes melhor qualidade de vida.” (Associação Portuguesa de Psicogerontologia-APP, 2010).
É também de realçar o papel cada vez mais marcante e notório das pessoas idosas ao nível da participação familiar, ajudando os mais novos em vários aspectos, nomeadamente na educação dos netos, o que permite combater a solidão e promover um envelhecimento activo.
Relativamente à reforma, esta não deve ser encarada obrigatoriamente como um período de ruptura, pois qualquer aposentado pode continuar activo, desde que se sinta estimulado. Revela-se ainda necessário consciencializar a sociedade de que esta fase da vida permite às pessoas idosas investir, por exemplo, em projectos que ao longo da sua vida profissional foram sendo postos de parte ou consecutivamente adiados (Maria João Quintela, 2010).
O segredo de um envelhecimento feliz consiste na aprendizagem da convivência com as limitações impostas pela idade. Por conseguinte, revela-se importante a manutenção de actividades mentais, que podem evitar o aparecimento de doenças neuro-degenerativas; uma alimentação saudável e equilibrada, de acordo com a faixa etária; a realização de exames periódicos de prevenção e, fundamentalmente, uma participação continuada nas actividades de carácter social.
Deste modo, o envelhecimento saudável e participativo pode ser potenciado pela promoção de relações intergeracionais, que constituem uma excelente fonte de estímulos mentais e emocionais; pelo empreendimento de actividades criativas, como cozinhar, pintar e viajar, que promovem a partilha social; pelo desenvolvimento de actividades intelectuais, tais como jogar xadrez e fazer palavras cruzadas, bem como pela manutenção de uma mente aberta à mudança, baseada na avaliação das suas atitudes e comportamentos face aos outros. Para além disto, também se revelam de substancial importância a presença em conferências e a frequência em sistemas de educação para a população idosa, como as Universidades Seniores; a participação na defesa dos direitos dos mais velhos, em debates e associações de idosos e o desenvolvimento de interesses sociais, como o serviço de voluntariado e a participação em projectos de serviço à comunidade, quer sejam desenvolvidos por associações locais quer por organizações não-governamentais.
Em suma, o envelhecimento activo será, pois, aquele que permitirá às pessoas mais velhas optimizar os seus recursos, levando a cabo as actividades de vida diária (higiene, alimentação, vestuário, etc), participando activamente na vida das comunidades a que pertencem e, como é geralmente defendido, trabalhando sobre o material de que é feita a vida – o tempo. Potencializar, integrar, motivar e testar os recursos das pessoas mais velhas constitui pois um bom desafio lançado no presente milénio.