Modificações psicológicas
O envelhecimento atinge profundamente a pessoa, a sua personalidade, a sua consciência e o seu modo de participação. Saber envelhecer é, por isso, também saber aceitar. Os idosos tendem a viver em função das perturbações introduzidas na existência. Não há velhice enquanto houver capacidade de reinventar a vida, isto é, de exprimir um querer face às possibilidades que a existência oferece.
Denotam-se, na velhice, vários períodos: o período da vida a reinventar, com a libertação do trabalho, através da reforma; a vida a administrar, em que se aprende a ser velho, e que ocorre quando se começa a perder a autonomia e surge a necessidade de apoio; e o reconhecimento e negociação da dependência.
O bem-estar na velhice relaciona-se, em grande medida, com o estado emocional do indivíduo, de tal forma que o sentido da vida de uma pessoa idosa passa muito pelo pensamento e pela convicção de que a sua existência tem alguma utilidade para a sociedade.
Contudo, as alterações cognitivas que surgem com o avançar da idade estão relacionadas essencialmente com o declínio de três recursos fundamentais do processo cognitivo: a velocidade a que a informação pode ser processada, a memória a curto prazo e as capacidades sensoriais e perceptivas.
Em relação ao primeiro aspecto, a diminuição da velocidade de processamento da informação e da resposta pode afectar a atenção, a memória e a capacidade de tomada de decisões.
O envelhecimento está também associado a um declínio das aptidões da memória a curto prazo, especialmente quando é necessária a manipulação activa da informação. A memória a curto prazo está relacionada com a retenção da informação num curto espaço de tempo. Por sua vez, as diminuições nesta componente provocam igualmente limites em outras aptidões cognitivas complexas, como o raciocínio e a aprendizagem.
Para além disso, a maior parte das pessoas em idade avançada experimenta decréscimos na acuidade visual e auditiva, bem como outras alterações perceptuais. O envelhecimento afecta de forma mais significativa o equilíbrio, a audição e a visão, sendo que isto implica consequências importantes e, por vezes, graves, a nível psicológico e social. Por outro lado, os défices sensoriais de natureza auditiva e visual parecem ser causas importantes de declínio geral no funcionamento das actividades intelectuais.
Algumas das alterações comportamentais registadas com o envelhecimento, tais como a lentificação do processamento da informação e da resposta, podem estar relacionadas com alterações generalizadas, tais como a diminuição do volume do cérebro e da densidade da massa branca.
Denotam-se, na velhice, vários períodos: o período da vida a reinventar, com a libertação do trabalho, através da reforma; a vida a administrar, em que se aprende a ser velho, e que ocorre quando se começa a perder a autonomia e surge a necessidade de apoio; e o reconhecimento e negociação da dependência.
O bem-estar na velhice relaciona-se, em grande medida, com o estado emocional do indivíduo, de tal forma que o sentido da vida de uma pessoa idosa passa muito pelo pensamento e pela convicção de que a sua existência tem alguma utilidade para a sociedade.
Contudo, as alterações cognitivas que surgem com o avançar da idade estão relacionadas essencialmente com o declínio de três recursos fundamentais do processo cognitivo: a velocidade a que a informação pode ser processada, a memória a curto prazo e as capacidades sensoriais e perceptivas.
Em relação ao primeiro aspecto, a diminuição da velocidade de processamento da informação e da resposta pode afectar a atenção, a memória e a capacidade de tomada de decisões.
O envelhecimento está também associado a um declínio das aptidões da memória a curto prazo, especialmente quando é necessária a manipulação activa da informação. A memória a curto prazo está relacionada com a retenção da informação num curto espaço de tempo. Por sua vez, as diminuições nesta componente provocam igualmente limites em outras aptidões cognitivas complexas, como o raciocínio e a aprendizagem.
Para além disso, a maior parte das pessoas em idade avançada experimenta decréscimos na acuidade visual e auditiva, bem como outras alterações perceptuais. O envelhecimento afecta de forma mais significativa o equilíbrio, a audição e a visão, sendo que isto implica consequências importantes e, por vezes, graves, a nível psicológico e social. Por outro lado, os défices sensoriais de natureza auditiva e visual parecem ser causas importantes de declínio geral no funcionamento das actividades intelectuais.
Algumas das alterações comportamentais registadas com o envelhecimento, tais como a lentificação do processamento da informação e da resposta, podem estar relacionadas com alterações generalizadas, tais como a diminuição do volume do cérebro e da densidade da massa branca.