"Não me chames velho
Porque velho não sou
Mas uma flor em botão
Que no campo se criou.
Se novo não sou
Velho também não,
Sou fruto de uma vida
Agora em tuas mãos.
Não me olhes com esse olhar
Não me trates com actos mesquinhos,
Olha-me com olhos de amar
Trata-me antes com carinho.
Se não te compreender ou amar
Não me deites ao desprezo
Acredita, sou como uma flor
No princípio duma estação de Inverno.
Não me deixes sozinho,
Ainda que perca a razão
Cada dia continuo sonhando
Mesmo que sufocado pela solidão.
Se me vires a pensar sozinho
Junta-te a mim e pensa comigo,
É no seio do silêncio partilhado
Que se encontra um amigo."
Os pensamentos de um idoso do Centro Social e Paroquial de Atouguia
in Relações intergeracionais
Porque velho não sou
Mas uma flor em botão
Que no campo se criou.
Se novo não sou
Velho também não,
Sou fruto de uma vida
Agora em tuas mãos.
Não me olhes com esse olhar
Não me trates com actos mesquinhos,
Olha-me com olhos de amar
Trata-me antes com carinho.
Se não te compreender ou amar
Não me deites ao desprezo
Acredita, sou como uma flor
No princípio duma estação de Inverno.
Não me deixes sozinho,
Ainda que perca a razão
Cada dia continuo sonhando
Mesmo que sufocado pela solidão.
Se me vires a pensar sozinho
Junta-te a mim e pensa comigo,
É no seio do silêncio partilhado
Que se encontra um amigo."
Os pensamentos de um idoso do Centro Social e Paroquial de Atouguia
in Relações intergeracionais